CÂNCER DE MAMA: SINTOMAS, TRATAMENTO, CURA E PREVENÇÃO
01 out
Mais comum entre as mulheres, a maioria dos casos de #CâncerDeMama tem sido diagnosticados em estágios avançados.
No Brasil, as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas, exigindo cada vez mais atenção à necessidade do diagnóstico precoce.
A campanha tem como objetivo a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
O que é o Câncer de Mama?
Um câncer é caracterizado por um crescimento acelerado e desordenado das células, independentemente da parte do corpo, causando um tumor. Quando não diagnosticado e tratado precocemente, esse tumor tende a crescer de forma muito agressiva, tornando-se, assim, maligno.
Tendo esse panorama, pode-se dizer então que o câncer de mama, como o próprio nome já diz, afeta as células da mama.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres e responde por 25% dos casos novos da doença no Brasil. Todavia, a doença pode acometer os homens também, porém de forma bem mais rara; apenas 1% dos homens brasileiros possuem o tumor.
Causas e Fatores de Risco
Não existe uma única causa para o câncer de mama. O que acontece, na verdade, é a influência de um conjunto de fatores que pode desencadear o início da doença.
Fatores de risco que não se pode mudar
Gênero
Ser mulher é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama.
Idade
O risco aumenta com a idade. Cerca de 12% dos cânceres de mama invasivos são diagnosticados em mulheres com até 45 anos, enquanto cerca de 60% em mulheres acima de 55 anos.
Fatores Genéticos
Cerca de 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. A causa mais comum de câncer de mama hereditário é uma mutação herdada nos genes BRCA1 e BRCA2. Mutações em outros genes, embora raras, podem também levar ao câncer de mama hereditário, como, por exemplo, ATM, TP53, CHEK2 (síndrome de Li-Fraumeni), PTEN (doença de Cowden), CDH1, e STK11 (síndrome de Peutz-Jeghers).
Histórico Familiar
O risco de câncer de mama é maior entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. Nesses casos o risco da doença praticamente dobra. Ter dois parentes de primeiro grau aumenta o seu risco cerca de 3 vezes.
Histórico Pessoal
Uma mulher com câncer de mama tem um risco de 3 a 4 vezes maior de desenvolver um novo câncer de mama. Isso é diferente de uma recidiva (retorno do tumor).
Raça e Etnia
As mulheres brancas são ligeiramente mais propensas a desenvolver câncer de mama do que as negras. No entanto, em mulheres com menos de 45 anos, o câncer de mama é mais comum em mulheres negras.
Mamas Densas
Mulheres com mamas densas têm um risco aumentado de câncer de mama em relação às mulheres com mamas menos densas. Uma série de fatores pode afetar a densidade da mama, como idade, menopausa, uso de medicamentos, gravidez e genética.
Doenças Benignas da Mama
Mulheres diagnosticadas com determinadas condições benignas da mama podem ter um risco aumentado de câncer de mama.
Menstruação
As mulheres que tiveram menarca precoce (antes dos 12 anos) ou tiveram a menopausa após os 55 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição mais longa a hormônios femininos.
Radioterapia Prévia
As mulheres que fizeram radioterapia na região do tórax têm um risco aumentado de câncer de mama.
Exposição ao Dietilestilbestrol
Mulheres grávidas que receberam dietilestilbestrol (DES) têm um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama. Mulheres cujas mães tomaram DES durante a gravidez também podem ter um risco maior de câncer de mama.
Fatores relacionados ao estilo de vida
Ter Filhos
As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama.
Controle da Natalidade
O uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama em relação às mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Mulheres que pararam de usar os anticoncepcionais há mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento no risco.
Reposição Hormonal após a Menopausa
O uso de estrogênio sozinho após a menopausa não parece aumentar o risco de câncer de mama.
Amamentação
Alguns estudos sugerem que a amamentação pode diminuir o risco de câncer de mama.
Alcoolismo
O uso de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama.
Obesidade
Estar acima do peso ou ser obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância.
Atividade Física
Crescem as evidências de que a atividade física na forma de exercício reduz o risco de câncer de mama.
Quais os sintomas do Câncer de Mama?
Alguns casos não apresentam sequer o nódulo anormal mais característico do câncer de mama. Porém, de qualquer forma, recomenda-se que as mulheres conheçam as suas mamas, pois assim, quando houver qualquer alteração, o médico poderá ser alertado o quanto antes.
Os principais sinais e sintomas que ocorrem no câncer de mama são:
• Nódulo único endurecido;
• Modificações na pele de uma parte da mama;
• Pele inchada e avermelhada;
• Mamilo invertido;
• Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas;
• Sensação de nódulo aumentado na axila;
• Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
• Secreção purulenta ou sanguinolenta nos mamilos;
• Inchaço do braço;
• Dor na mama ou no mamilo.
Câncer de Mama tem cura?
Segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), cerca de 95% dos casos de câncer de mama possui chances de cura. Porém, para que isso possa acontecer, é preciso que a doença seja diagnosticada precocemente, ou seja, quando o tumor ainda medir menos de 1 cm.
Diagnóstico
A mamografia é o único exame capaz de diagnosticar o câncer de mama em seu estágio inicial, pois os nódulos com menos de 1 cm ainda não podem ser apalpados – o que quebra o tabu de que o autoexame é o primeiro exame que precisa ser feito em caso de suspeita de câncer de mama.
Por conta disso, recomenda-se que mulheres acima de 40 anos se consultem regularmente com o seu mastologista – especialista no funcionamento e afecções da mama – e devem realizar, ao menos, uma mamografia ao ano.
Informação importante e que é pouco divulgada: Através da Lei Federal nº 11.664/2008, toda mulher a partir dos 40 anos tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia anual.
Tratamento
Para tratar um câncer de mama, é preciso avaliar o tipo e o estágio em que se encontra. Feito isso, a definição terapêutica pode ser determinada. O tratamento sempre terá o objetivo de cuidar bem do ser humano e ofertar a ele o melhor método disponível para que ele possa ser efetivamente curado, ou, para aqueles casos em que a cura não seja possível, que ela possa viver com dignidade e com qualidade de vida pelo maior tempo possível.
Como se prevenir do Câncer de Mama
Estima-se que 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados quando práticas saudáveis são adotadas, tais como:
• Praticar atividade física;
• Alimentação saudável;
• Peso corporal no peso adequado;
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
• Amamentação.
O Câncer de Mama faz milhares de vítimas todos os anos não só no Brasil, mas também no mundo inteiro. E é diante de tal fato que informações como essas precisam ser propagadas a uma grande quantidade de pessoas.
Compartilhe esse texto com seus familiares e amigos e ajude a combater esse câncer que afeta tanto as nossas mulheres.